Lando Norris avalia 2023: “Acho que foi o meu melhor ano”

Lando Norris avalia 2023: “Acho que foi o meu melhor ano”
Divulgação/McLaren

A temporada de Fórmula 1 de 2023 testemunhou um dos mais notáveis arcos de crescimento dos últimos anos: a McLaren transformou-se de ter um dos carros menos competitivos no início do campeonato para competir pelo status de segundo lugar na fase final da competição. Nesse cenário, Lando Norris experimentou o que considera ser a sua melhor temporada na categoria até o momento.

Desde sua estreia na F1 em 2019, o europeu tem sido um piloto exclusivo da McLaren e, apesar de ter demonstrado talento em todos os anos e de ter assumido o papel de piloto principal após a saída de Carlos Sainz para a Ferrari, ele acredita que esta temporada foi a sua melhor.

“Acho que foi meu melhor ano”, afirmou. “E foi nosso melhor ano enquanto equipe. Muito pelos motivos óbvios: o sucesso que conseguimos atingir depois do começo de temporada que tivemos”, relembrou o atleta. “Foram vários ótimos desempenhos. O México [onde saiu de 17º para 5º] provavelmente foi o do maior número de melhores momentos”, continuou.

“Sinto que preciso fazer adaptações em todos os fins de semana. Não estou muito confortável em todos os fins de semana. Muitas vezes eu penso que o carro vai se comportar de uma maneira e acaba sendo de outra. Então, concluo que preciso guiar mais de determinada maneira e coisas assim”, contou.

“As coisas na Fórmula 1 são julgadas muito rapidamente. Se um piloto tem dois bons fins de semana em sequência, já ficam tipo ‘ele voltou’, mas na semana seguinte ele já não está bem de novo e é o oposto. Creio que sempre tive algumas boas corridas, mas quando olho para a temporada completa, entre todas as corridas, eu fui bem mais consistente aos domingos”, disse.

“Não importa as condições, se estava quente ou frio ou se o carro era bom ou estava com dificuldades, se o setup era o que eu queria ou não, se eu largava na frente ou atrás, sempre consegui tirar o máximo da situação em que me encontrava. Na minha visão, foi algo que melhorou neste ano: ser capaz de me adaptar a todos os diferentes cenários e condições que te desafiam”, analisou.

O piloto atribui esse crescimento ao árduo trabalho realizado ao longo dos anos. “Não vou dizer que são segredos [para crescer] ou algo assim, mas fiz muito simulador. É provavelmente uma das coisas principais. Mas também tirei tempo para avaliar as informações diferentes entre Daniel [Ricciardo] e eu [em 2021 e 2022] e Oscar [Piastri] e eu. Até Carlos [Sainz] e eu [2019 e 2020]. Voltamos tanto no tempo para tentar entender o que eu fazia de bom e ruim em todas as épocas [na comparação com os companheiros de equipe]. Só trabalho, basicamente”, finalizou.

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